RNS PHOENIX

D. Wellington estava na ponte do Navio, fazia muito tempo que ele não assumia uma posição como esta, eis que o Sr. Rodney  se aproxima do mesmo e informa que um dos políticos locais, fundador de um partido, desejava ter com ele.

Diga a este senhor que me encontre no Salão Mauá, melhor, leve o até lá, eu irei para lá dentro de alguns minutos.

Tudo estava calmo, a tripulação estava cuidando da manutenção da belonave e o Imediato se encontrava na ponte, eis que um veículo chega a base, escoltando por cavalheiros da Guarda Vinasiana, ele se dirige as docas, quando se aproxima do Phoenix, ele para e o seu ocupante desse.
Trajando o seu uniforme de Almirante e usando o quepe da Real Marinha, D. Wellington ordena a escolta que volte ao Palácio, em seguida ele sobe a embarcação.

-Oficial no convés - grita um dos marinheiros, logo todos se colocam em posição de sentido.
Descansar homens, oficial onde está o meu imediato?
- Almirante, o Imediato está na ponte.
Ótimo, oficial suba a âncora e retire as amarras.
- Sim senhor, homens subir âncora, retirar as amarras, acelerado.

Lentamente o Almirante se dirigia as escadas que levam a ponte, ao chegar a ponte, os oficiais ali presente se põe em posição de sentido e o Imediato grita, "Almirante na ponte."

Descansar senhores, bem vejo que tudo está em ordem, algo a relatar imediato?
- Não senhor, tudo está operando normalmente, as alterações que foram solicitadas pelo senhor já estão concluídas.
Muito bom, agora vamos levá la para o mar, me tragam o mapa e preparem a nossa partida, envie um aviso para o COAD, estamos indo para a costa.
- Sim senhor.

Após alguns minutos, as âncoras foram trazidas a bordo e as amarras retiradas.

Timoneiro, nos tire daqui, ligar motores em reverso, lento e firme.
-Sim senhor, motores em reverso, velocidade de 2 nós, lento e firme.

Andando pela ponte resolvo pegar o meu binóculos, olho em direção a cidade e vejo lentamente nos afastarmos dela.

- Almirante, estamos deixando a base.
Navegador, traçar curso para a baía dos caídos, timoneiro vá a 11 nós.
- Senhor... 11 nós?
Cumpra.
- Sim senhor.
Imediato quero que me informe de qualquer alteração na casa das máquinas, navegador, assim que chegarmos a baía, traze um curso para Solitude, sempre em paralelo a costa.
- Sim senhor.

Em seguida sento em minha cadeira e observo silenciosamente a forma como os meus subordinados atuam, não é todo dia que eles passam dos 9 nós.

Estava a analisar alguns registros e cartas náuticas quando o meu imediato adentra ao meu aposento.

- Almirante, um navio acabou de entregar um bilhete vindo do Palácio Holmeriano.
Do Palácio? ainda bem que não deixamos a baia, deixe me ver... hum, entendo, então o Primeiro-Ministro está em Bakersia.
- Aparentemente sim, senhor.
Imediato, ordene ao timoneiro que traze um curso para as docas, 12 nós, sem titubear.
- Sim senhor.

Trajando o seu uniforme de Almirante ostentando na gola de seu uniforme as insígnias que demonstravam a sua posição na realeza, o Príncipe Herdeiro chega ao Encouraçado, a largos passos e levando em sua cintura a antiga espada de seus antepassados, ele passa pelo convés onde é saudado pelos oficiais, sem parar ele sobe as escadas e chega a ponte.

- Almirante - diz o Imediato ao bater continência perante o seu superior
Descansar, Imediato avise a tripulação que vamos para Solitude, hasteiem a bandeira real.
- Sim senhor.
Timoneiro ligar motores em reverso, velocidade de 2 nós, firme.
- Senhor sim senhor.

Assim que o Phoenix deixa a doca o imediato se dirige ao Almirante.

- Almirante, relatório do COAD, estamos fora da doca e aguardando instruções.
Ótimo, deixe me ver.... hum... senhores vamos para Solitude, quero que o orgulho de Seráfia esteja operando com capacidade máxima.
- Sim senhor - gritam os oficiais da ponte.
Navegador traçar curso para Solitude, timoneiro velocidade de 15 nós.
- Senhor... sim senhor.
Imediato quero que me mantenha informado do status da casa de máquinas, quero oficiais na torre 24 horas.
- Sim Almirante.

Pego o meu binóculos e o coloco em meu pescoço, em seguida pego o meu quepe e o coloco em minha, parado olhando a proa da Phoenix.

O Almirante estava em pé olhando a costa quando o seu Imediato se aproxima.

- Almirante, estamos nos aproximando de Solitude.
Ótimo, navegador, traçar curso para a baía da solidão, armeiro, carregar canhões dianteiro.
- Senhor?
Oficial eu estou lhe ordenando, carregar canhões dianteiros.
- Sim Almirante.
Imediato precisamos mirar no Real Palácio, se dispararmos não quero errar o alvo.
- Senhor, permissão para falar livremente?
Concedida
- Almirante oque estamos fazendo?
Estamos garantido o futuro de nossas famílias e a salvação da nação, não precisas saber de mais nada por hora, apenas saiba que Seráfia espera que você cumpra o seu dever e fique ao meu lado.
- Senhor sim Senhor.

- Almirante nenhum sinal vindo da cidade.
Ótimo, vejamos se temos movimentação na Praça - diz o Almirante ao pegar o seu binóculos e olhar em direção a cidade, logo ele consegue ver uma movimentação na praça.
- Estamos aguardando as suas ordens Vossa Alteza.
Timoneiro vamos para a praia, nos leve até próximo da capital, Imediato prepare os botes, vou para a Cidade.
- Sim Senhor.

O imediato estava na ponte observando a movimentação que estava ocorrendo na capital quando um marinheiro adentra a ponte com um bilhete para o Imediato.

Senhor, mensagem do Almirante.
- Deixe me ver.

Imediato,  a situação foi contida e o golpe que estava sendo orquestrado por republicanos foi evitado.
D. Victor fora deposto,  a letargia dele quase nos jogou no caos, o Marechal e suas tropas estão mantendo a ordem
Fui aclamado pelo povo como o novo Rei.
Ordeno lhe que mantenha o navio em alerta e se dirija para a entrada da baía.

Ass;
D. Wellington

Por deus, tudo isso em tão pouco tempo, timoneiro vire 90° a bombordo, armeiro vire oa canhões dianteiros para a entrada da baía e dê três salvas.
- Sim senhor.
A nação está entrando em uma nova era.

Trajando o seu antigo uniforme de Almirante e trazendo na cintura a espada dos Medeiros, o Príncipe subiu ao navios, assim que ele chegou, toda a tripulação se pôs em posição de sentido no deck, o Imediato fora ao encontro dele.

- Almirante é bom revê lo.

Me trate por Alteza, as nossas Forças Armadas ainda não foram restauradas mas vamos cumprir com o nosso dever como defensores de Seráfia, também é bom revê lo Comandante Nelson.
Estão todos aqui?

- Sim.. Alteza, todos estão aqui, o arsenal está cheio e os tanques abarrotados de combustível.

Ótimo.
Senhores, filhos e defensores de Seráfia, como é bom revê los.
Hoje, nesta linda noite, estamos aqui para cumprir com o nosso dever de defensores e sentinelas de Seráfia, sabemos que há muito as nossas Forças Armadas foram dissolvidas, mas como bem sabem, a Real Marinha não fora dissolvida e eu não renunciei a minha patente, mas tendo em mente que o bem estar da nação é mais importante que o meu, me mantive em exílio nos belos campos de nosso Principado, mas agora eu voltei e juro aqui perante os senhores, jamais deixarei que nossa pátria fique sem defesas, se for preciso eu mesmo lutarei com esta espada contra toda e qualquer ameaça estrangeira.
Marujos, ao trabalho, dispensados.

A tripulação do Phoenix aplaudiu o breve discurso do Almirante, todos queriam voltar aos mares e agora teriam o seu desejo realizado.
Juntamente dos oficiais, o Almirante fez uma breve vistoria dos armamentos e da casa de máquinas, em seguida ele foi para a ponte, para assumir oficialmente o comando do Phoenix.

Navegador, traçar curso para a baía dos caídos.

- Sim Senhor.

Imediato, ordene a retirada das amarras.

- Sim Senhor.

Timoneiro, tire nos daqui, velocidade de 2 nós, vamos tirar essa donzela com calma.

- Sim Senhor.

Como sempre, todos a tripulação cumpriu as ordens do Almirante ao pé da letra, não demorou para que o Imediato volta-se a chamar o Príncipe de Almirante.

A manhã fora calma, o armamento fora verificado, alguns ajustes foram feitos na casa das máquina.


- Almirante, a casa de máquinas reporta que esta totalmente operacional.

Muito bom, navegador, traçar curso para a baía da solidão.

- Sim senhor.

Timoneiro, vamos com calma, ligar motores a 9 nós.

- Sim senhor.

Imediato, eu quero homens na torre 24 horas por dia, quero um relatório a cada 1 hora, ordene aos tripulantes que se mantenham alerta, faz tempo que o Reino não se faz presente nessas águas, só deus sabe o que podemos encontrar aqui.

- Sim senhor.

Nisso, o Almirante se levantou e pôs o seu quepe em sua cadeira, andou pelo passadiço, pegou a sua luneta e ficou observando a costa.

Após longa patrulhas no caminho entre Bakersia e Solitude, o Phoenix finalmente adentra a baía da solidão, a bandeira real, uma provisória feita pelo Príncipe, fora hasteada na torre.

Imediato, relatório.

- Senhor, a casa das máquinas reporta normalidade, o grupo de observação reporta normalidade, o grupamento da artilharia reporta normalidade, passadiço reporta normalidade.

Ótimo, envie um comunicado ao Parlamento, o RNS Phoenix esta na baía, reiniciamos as operações de patrulha, Vida Longa ao Rei.

- Sim senhor.