[INTERATIVO] Vila de Ouro Negro

O assentamento mais jovem de toda Nova Coimbra, a Vila de Ouro Negro foi estabelecida em 1854. Fundada após a descoberta de depósitos de carvão, Ouro Negro se encontra nos limites da nação, o que muitas vezes acaba gerando certo medo nos corações de seus moradores, tudo devido as lendas e histórias sobre o povo indígena que supostamente habita ao oeste, apesar de nunca ter havido um contato oficial com esses supostos indígenas.

Apesar de ser a única região de Nova Coimbra onde se encontra carvão e outros materiais, Ouro Negro não é uma vila próspera, alguns atribuem a falta de crescimento a fraca economia da nação. Fonte de energia para máquinas a vapor, grande parte da produção de carvão da cidade vai para o exterior, infelizmente Nova Coimbra ainda não possui uma economia que necessite do carvão para prosperar, forçando assim aos pequenos produtores a exportar tudo o que conseguem extrair.

William chega ao plenário, coloca sua mala em seu acento, se levanta e diz:

- Caríssimos, primeiramente gostaria de dar meus parabéns a todos os escolhidos para esta nobre missão que e representar o povo de Serafia em sua casa, Excelências, creio que saibam que agora nao somos mais simples cidadães, pois agora somos FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS, ou seja servimos ao povo, lembrem-se disso: nao deixarei qualquer ato contra o povo impune!, então caríssimos, espero que possamos servir ao povo de maneira celebre, então creio que necessitamos de um presidente do senado, para arrumar e por a casa em ordem, então o que acham? Muito obrigado.

Então William se senta e espera os demais Parlamentares.

Enquanto passava por perto do Parlamento, escuto um grande discurso e adentro para ouvi-lo, assim que se finda, me levanto e peço a palavra.

- Nobres parlamentares parabéns por esse marco, mas antes de decidirem a demais e como a constituição está praticamente aprovada, creio que devam se atentar aos artigos:

Art. 10. O Parlamento é o órgão da Reino de Seráfia que tem a função primordial de apresentar, discutir e aprovar as leis necessárias ao país.
§ 1º: O Parlamento será formado por um mínimo de 4 parlamentares eleitos por sufrágio direto, pelo período de seis meses.
§ 2º: A Lei Eleitoral definirá os critérios da proporcionalidade e o número de parlamentares.
§ 3º: O Presidente do Parlamento será escolhido pela bancada da oposição ao partido do Primeiro Ministro.

Art. 11. O Parlamento estabelecerá o seu próprio regulamento, não contrariando o disposto na Constituição.

Sendo assim, acredito que devam elaborar uma lei eleitoral e o regulamento interno.

Ao ouvir o Arquiduque William diz:

- Sim, creio que essa deva ser uma de nossas prioridades, por isso eu disse que precisamos de um presidente dessa casa.

Henry Desslock, adentra o Plenário. Senta-se na cadeira à ele destinada pela placa com seu nome e a sigla de seu partido. Então, visto o momento adequado, pede a palavra

- Saudações, caríssimos representantes da pátria. - Desslock veste uma sobrecasaca aberta, um paletó por baixo desta, e um colete pretos. A camisa é branca. Ele tira o fedora e dá uma tragada no cachimbo aceso. - Com a Constituição vigente, como tenho ouvido, é necessário a eleição do Presidente da Câmara. Portanto, proponho cá entre vós, o início imediato da votação. Começamos com um senador indicando algum outro, se lhe apetecer, e depois de todos os que desejarem indicar tenham o feito, inicia-se a votação dentre os indicados. É minha sugestão.

- Boa sugestão Excelência.

Sua Alteza estava em sua cadeira próxima a cadeira do Presidente do Parlamento, logo ele se levanta e diz.

Parabenizo os Excelentíssimos Parlamentares por darem continuidade a Democracia Serafiana, estarei me retirando para cumprir outros deveres com o povo e o Rei, declaro que me abstenho de qualquer votação.

Em seguida o Príncipe se levanta e juntamente da sua Guarda parte em seu transporte em direção a Bakersia.

Desslock se levanta.

- Alguém deseja começar as indicações?

William se levanta e diz:

- Sim Excelência, eu gostaria de indicar a mim mesmo em nome do Partido Conservador, creio que buscarei o melhor para o País pelo Legislativo e terei competência e compromisso com a causa democrática de nosso País, por isso voto em mim.

Apos receber uma mensagem vinda da sede do partido conservador, William se levanta, coloca seu chapéu e diz:

- Senhores, tenho que sair, alguns assuntos em meu partido me esperam, então tenham uma boa votação, e como já disse voto em mim mesmo.

Então William sai do prédio sob em sua carruagem e vai ate a sede do partido.

Bem, faço o mesmo. Em nome do PFS, eu me indico para a Presidência desta casa, e voto em mim mesmo.

Surgindo das profundezas do plenário, Divilly deixa sua papelada em seu assento e apoia os braços sobre a mesa, permanecendo de pé enquanto brada:

"Como membro do Partido Conservador, voto no senhor Rose."

Com olhares de esguelha, Henry Desslock, vê seus temores confirmados, a posição extremamente desvantajosa do PFS no Parlamento seria um problema no futuro, e ele agora teria apenas uma, ou melhor, duas saídas para isso.

Com o termino das eleições para primeiro ministro, me dirijo até o parlamento onde estava havendo a discussão sobre a presidência da casa.

- Senhores, com o fim das Eleições para Primeiro Ministro, e tendo sido eleito um candidato do partido fascista serafiano, visto o que nos diz o texto da constituição aprova;

Art. 10. § 3º: O Presidente do Parlamento será escolhido pela bancada da oposição ao partido do Primeiro Ministro.

Logo a escolha do presidente da casa deve ser feita e escolhido entre o partido conservador.

Depois de alguns dias fora do parlamento pois estava trabalhando intensimente em seu partido, William volta a casa do povo, ao chegar e informado que haviam dois projetos em andamento, mas antes de vota-los William vai ao plenário e diz:

- Excelências, creio que no momento deve ser prioridade a escolha de um presidente para esta casa, e como já sabes tal presidente deve ser escolhido entre meu partido, por isso pensando no bem do legislativo, voto em mim mesmo.

Então William se senta e espera os outros senadores.

Divilly aparece novamente, visivelmente mais cansado que outrora, e atribui seu voto ao presidente de seu partido, o Excelentíssimo Senhor Rose.

Anibal levanta-se após Divilly.

__ Amigos e nobres parlamentares, voto em meu companheiro partidario, o senhor Rose.

- Creio que agora só falta o voto do senhor deslock.

Creio, caros senhores, que o Sr. William Rose, já seja o novo Presidente desta casa, sim?

- Se o senhor der o seu voto sim, mas sim creio que já posso me considerar novo presidente. Então qual seu voto Excelência?

- Eu não tenho o direito de votar neste assunto. Afinal, essa decisão, como disse sua Excelência, o Primeiro Ministro, cabe apenas à vosso partido, Vossa Excelência.

- Sim....se o senhor diz, então creio que posso me considerar presidente, mas os senhores acham que precisamos fazer uma cerimonia interna pela minha posse como presidente? Creio eu que nao e necessário, mas quero ouvir a opinião de vossas Excelências.

- Vossa Excelência é o primeiro, dentre muitos espero, presidente do Parlamento real. Acho que seria justo, mas ainda devemos nos lembrar de como anda a economia de nosso país, e que não deve haver luxurias ou extravagancias.

- Sim, creio eu que nao haverá luxos, então os senhores acham que devemos fazer a cerimonia?

-Não é todo dia que se elege alguém de tamanha competência... -Divilly completa a bajulação sorrindo para Rose. -Com certeza há de haver cerimônia.